As inscrições para o doutorado já estão abertas. Projeto pronto, documentação quase toda ok, orientadora a mesma do mestrado. Tudo certo não fosse por uma dúvida angustiante - inglês ou espanhol como segunda língua instrumental? E agora, José? Fui reprovado ano passado em inglês e, apesar das minhas aulas particulares este ano, não me sinto seguro para fazer nova prova. Trauma? Bloqueio? O que acontece? Não sei. O que sei é que não sei inglês. Mas sei mais do que espanhol (!) Possível? Espanhol todo mundo sabe. Não deve haver tantos falsos cognatos assim de maneira a inviabilizar uma leitura. Não é possível que um falso amigo inverta radical e irremediavelmente o sentido do texto de modo a me declarar não apto também em espanhol. Preciso tomar um decisão, mas qual? Uma segunda reprovação em inglês me conduziria para o reino dos beócios. Nunca mais mostraria meu rosto em público novamente, não mais atenderia telefonemas, me exilaria de mim, em mim mesmo. Mas ainda há a remota possibilidade da aprovação, da volta por cima, do domínio triunfante, um ano depois, sobre a língua inglesa. Mas o espanhol me acena como uma possibilidade, mais segura e menos dolor. Um atalho tentador a tomar. Sim, espanhol, por que não? Ora, vou realmente me acovardar, vou desistir da luta, deixarei de domar a maldita língua bretã? Preciso de um divã, preciso que alguém decida por mim, necessito de algum ser vivente menos complicado e mais objetivo que eu que, pragmaticamente, me conduza pelos caminhos da razão, me mostre a realidade e me livre das armadilhas que eu mesmo crio para mim. E agora, José?
rindo aqui. (você sempre tendo um ou outro piti...rs)
ResponderExcluire o francês, mon'amour?
beso... kiss...
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