Identidade de um eu
Pesquisar neste blog
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Acordei no ninho
com canto de passarinhos
- de volta ao Rio.
Oxóssi permite
que eu me embrenhe na mata.
Humilde, amiúdo-me.
Filho de Oxum,
mergulho na água doce.
Dou-lhe um abraço.
Serpenteia o rio
o extenso tapete verde.
Uma salva à mata.
sábado, 27 de setembro de 2014
Expulsa o branco
a floresta paraense.
Guarda curumins.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Na beira do rio
dou costas pra Academia
- Iara me seduz
O poeta é um leitor.
De tanto ler poesia alheia,
acredita ser sua
a palavra que semeia.
Também em Belém
o sino da igrejinha
faz belém bem bom
Tudo é visível
quando a poesia mira
a escuridão
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Permuta mais linda
- moedas por fantasia -
do artista de rua
Em poucas palavras
a poesia diz mais
que as muitas da prosa.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Há meio no meio
do caminho e da pedra
afora José.
Pra ser bom poeta
vou-me embora pra Pasárgada.
Lá vive o melhor.
domingo, 14 de setembro de 2014
Dois tempos se encontram:
traquino com minhas filhas
criança que sou
.
Ofício inefável:
trabalho e talho a palavra
no metro limite.
Em desequilíbrio
é a casa sem criança:
desfaz-se em arbítrio.
sábado, 13 de setembro de 2014
Um dia por vez,
faz o tempo, artesão,
toda uma existência.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Sob a lua cheia,
notas de todas as claves
saúdam Dioniso.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Qual um olho humano,
a lua austera observa
tudo o que não vemos.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Com os pés no chão,
voa alto, sem limite,
cabeça poética.
Acima das nuvens,
da janela do avião,
poesia vejo.
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)