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sábado, 27 de dezembro de 2014

Rasga-mortalha: poemas dos outros

Penso que é muito pouco dizer que um livro é bom ou ruim; se gostei ou não da leitura. Seja qual for o caso, uma justificativa deve e merece ser dada. Dito isto, me vejo em problemas. Paradoxalmente, por melhor embasada a crítica que se escreva sobre a obra, será ela nada mais do que outro texto, distante daquele que o motivou, ainda que mantenha o diálogo. Em uma palavra, apenas o livro é capaz de se apresentar e responder as questões que ele próprio suscita. Portanto, para não incorrer em possível academismo improfícuo ou para não diminuir o que Rasga-mortalha: poemas dos outros, de W.B. Lemos, tem de instigante, sugiro sua leitura enfaticamente para aqueles que gostam de poesia.

Para não me estender, outro problema o autor, que também responde pelo pseudônimo de Esperando Leitor, apresenta: com a publicação de Rasga-mortalha, invertem-se os papéis. Agora, nós, leitores, outroficados, estamos a esperar novos poemas outros. 

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