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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Comentário do poeta Igor Fagundes sobre Do Amor e das suas (des)formas

 No fim de tarde, faço uma pausa no trabalho e recebo a seguinte mensagem do querido Igor Fagundes:

Bruno, desculpe a demora para dar um retorno sobre o livro. Ando fazendo muitas coisas e queria ler com carinho, atenção, como você e o livro merecem.
Em primeiro lugar, agradeço a dedicatória.
O livro é de uma delicadeza sem fim. Da arte de sua mãe ao seu verbo comedido, conciso, breve.
Tive enorme dificuldade com poemas curtos ou super curtos. Não é o meu forte e admiro quem se arrisca nessa forma e sai bem sucedido. A página fica cheio do branco, do espaço vazio que na verdade é um espaço de ar atravessando a palavra.
A sensação é de que a arte visual já nasceu para compor com sua arte verbal. É uma composição de amor, sem deixar de ser poética. E mais: nenhuma das artes é legenda da outra. Elas também sobrevivem sozinhas, o que é importante, para evitar a descrição, que não é seu objetivo, nem o da poesia, penso.
Marquei os poemas que mais me atravessaram:
"cena III", "cena V", "cena VI", "cena VII", "cena VIII", "cena XVIII", "cena XIX".
"cena XXI", "cena XXIII", "cena XXVIII", "cena XXIX", "cena XXX". Penso que estes estão muito bem realizados também.
Parabéns! Quem bom que ganhei um irmão nas Letras.

Igor Fagundes

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