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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Férias escolares

* O grito, de Edvard Munch
Já são quase 30 dias de férias das crianças. São duas crianças lindas, adoráveis, inteligentes, espertas, brincalhonas e desobedientes. Duas pestes. Nos divertimos muito durante o recesso escolar, pintamos e bordamos, mas, o que elas não sabem, e parecem nem desconfiar, apesar de todas as minhas explicações, é que eu não estou de férias (!) Da última vez que a editora me telefonou, perguntando a minha disponibilidade para mais um trabalho, respirei fundo, me sentei, fechei os olhos, pensei nos meus orixás e acabei dizendo, trêmulo, com uma gota de suor escorrendo pelas minhas têmporas, que estava disponível sim. Restava agora pedir permissão para as crianças, que, naturalmente, não a deram. Uma das desvantagens de trabalhar em casa. Amanhã começará o último fim de semana das férias escolares. Estou exausto! Um amigo meu me disse que eu estava exagerando, que criança cansa sim, mas que não é para tanto... Talvez... Mas, aqui em casa, há tempos atrás, uma fralda de cocô foi parar no teto. Sorte que o ventilador estava desligado. Acho que, depois desse exemplo, não tenho mais que explicar que em casa eu não tenho duas crianças, tenho duas (...), mas que são tudo de bom.

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