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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rapidinhas

Há mais ou menos três semanas terminei de ler Todos os nomes, de José Saramago. É um dos melhores romances que eu já li e há muito uma leitura não me causava tamanho impacto. Fiquei de escrever alguma coisa a respeito aqui, mas o tempo passou e perdi a ocasião, à espera de ouvir de outrem o que eu mesmo deveria dizer;
Discussão interessante na aula do Acízelo sobre o papel do especialista em literatura;
Conferência com Christoph Türke: não conhecia sua obra mas fiquei bastante interessado em ler A sociedade excitada, que, pelo que foi dito, será útil para a minha pesquisa. Também valeu por ter revisto algumas pessoas queridas, como meu amigo Júlio;
Conferência Autobiografia, antibiografia e memória, do ciclo Contar a vida alheia, na ABL. Hoje o conferencista foi o acadêmico Alberto da Costa e Silva, com uma fala muito boa. Para ele, a autobiografia difere das memórias porque a primeira baseia-se em documentos para falar de si mesmo como se fosse um outro ao passo que nas memórias o memorialista ambiciona reconstituir liricamente seu passado. Ele completou afirmando que autobiografia não é uma vida, mas a invenção do vivido, e que o romance é um tipo de antiautobiografia, uma vez que de alguma maneira é a vida do autor que está sendo contada - daí a afirmação de que se querermos saber a verdade autoral devemos ler sua ficção.

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